É frequente a especulação sobre a verdadeira fortuna da rainha Elizabeth II. E, por outro lado, a própria rainha nunca revelou muito a esse respeito.
No entanto, especialistas da área econômica conseguem fazer um cálculo baseando-se nas receitas da rainha. O valor calculado gira entorno de 365 milhões de libras (aproximadamente R$ 2,2 bilhões).
Segundo o Sunday Times, houve um aumento de 15 milhões de libras (R$ 90,8 milhões) em relação aos ganhos de 2020. Isso fez com que Elizabeth II caísse em 30 posições na lista dos mais ricos. Atualmente está em 372o lugar. Porém, independente da queda e do posicionamento, a rainha era o membro mais rico da atual monarquia britânica.
Indo além, a revista Forbes quantifica o patrimônio líquido total da família real inteira em 72,5 bilhões libras (R$ 438,9 bilhões).
E de onde vinha o dinheiro da Rainha Elizabeth?
De acordo com o site Good To, havia três fontes de recebimento:
O pagamento anual do Sovereign Grant – Sovereign Grant Act 2011 é o Ato do Parlamento do Reino Unido que introduziu o Sovereign Grant. Trata-se de um pagamento anual feito pelo governo ao monarca que serve para financiar seus deveres oficiais. O valor do Sovereign Grant dado à rainha entre 2020/2021 foi de 85,9 milhões de libras (R$ 520 milhões). Todos os anos, através do site oficial da Família Real, são publicados relatórios financeiros sobre como esse dinheiro é gasto pela coroa.
Bolsa privada e riqueza/herança pessoais – fontes de riqueza próprias não financiadas pelos contribuintes. A bolsa privada é a renda que ela recebia do Ducado de Lancaster. No final de março de 2021, o Ducado de Lancaster tinha 577,3 milhões de libras (R$ 3,4 bilhões) em ativos líquidos sob seu controle, gerando um excedente líquido de 22,3 milhões de libras (R$ 135 milhões) recebidos pela rainha.
Há quem diga que a rainha recebia as taxas de visitantes de propriedades reais como o Palácio de Buckingham, o Castelo de Windsor e a Torre de Londres. Entretanto, não se trata de algo verdadeiro. Usa-se esse dinheiro para financiar a Royal Collection, obras de arte que pertencem à rainha e que os seus sucessores herdarão. Da mesma maneira, as Joias da Coroa, não são realmente da rainha, portanto não podem ser vendidas. Ou seja, elas pertencem ao monarca no trono naquela época.