Sérgio Guizé é ator, além de cantor e compositor reconhecido. Certamente considerado um astro, foi protagonista de várias novelas da Rede Globo, além de ter atuado em teatro e cinema. Sua estréia foi no teatro, em 1998, na peça de Nelson Rodrigues “O beijo no asfalto”. De lá pra cá nunca mais parou atuando em muitas novelas da Globo. Mas quem diria que o astro estaria envolvido em uma treta com os colegas por causa de mau hálito?
Alto Astral e Êta Mundo Bom
Fumante inveterado, quando protagonizou na novela “Alto Astral” em 2014/2015 teve problemas sérios com seus colegas de elenco por conta do mau hálito devido ao cigarro. Thiago Lacerda, pelo contrário, detestava o forte odor de cigarro que sentia quando se aproximava do ator durante as gravações. O fato voltou a acontecer em 2016 durante as gravações da novela “Êta mundo bom” de Walcyr Carrasco que contava com Guizé, Eliane Giardini e Bianca Bin, entre outros atores de renome. A princípio, antes mesmo de entrar no ar, o elenco já apresentou problemas pelo mesmo motivo – o forte cheiro de cigarro que sentiam ao se aproximar de Guizé. Léo Dias, colunista do jornal O Dia foi quem divulgou estas informações na época. O clima tenso acabou gerando outros problemas com o ator que aliás, além do péssimo hálito de nicotina, recusou-se a ensaiar e brigou com o diretor da novela.
Negação do ocorrido e do mau hálito
Em contrapartida, Sérgio Guizé negou todas estas histórias de Léo Dias através de seu Instagran:
“…NUNCA estive no mesmo ambiente que este cidadão, que usa de má fé para ganhar dinheiro! Este sujeito que trabalha no jornal “o dia” não acompanha as gravações nos estúdios Globo, acho que nem pode, não é bem vindo, tem vários processos por caluniar outros artistas, que na maioria das vezes é batalhador(a) e está correndo atrás do personagem para levar um pouco de alegria e reflexão para quem vai assistir.”
“…Penso que ele (Léo), deveria seguir o caminho da luz, ainda dá tempo, ele tem espaço para isso. Que a verdade seja dita, sempre! Pronto Falei!”.
Definitivamente fumar saiu de moda.
Em princípios do século XX, quando a indústria cinematográfica hollywoodiana estava no auge, o cigarro tinha um “glamour”. Acima de tudo, o ato de fumar estava associado a charme e elegância. Os atores recebiam quantias milionárias para fumar nos filmes e seus fãs, como resultado, os imitavam para poder “estar mais perto deles”. Nos anos de 1960 a indústria lançou os cigarros de baixos teores direcionados às mulheres que poderiam significar um novo público e duplicar as dimensões do mercado consumidor. Além disso e poderíamos dizer, por isso, há cinquenta anos, fumar era considerado um rito de passagem para a vida adulta. Este foi um mito criado pela indústria do fumo através das constantes propagandas em jornais, rádios e televisão. Exibiam belíssimos homens e mulheres em cenas de lazer e abundância que “deviam seu sucesso” ao cigarro.
A partir da década de 1990, médicos e cientistas começaram de fato a perceber as péssimas consequências deste hábito. Muitas doenças e mortes, principalmente o câncer de pulmão, são o resultado direto do tabagismo. Campanhas acirradas foram sendo desenvolvidas com o objetivo de destruir aquele mito criado pela indústria do tabaco.
Contudo, a boa notícia é que hoje, no Brasil, fuma-se muito menos do que na Europa ou nos EUA. Nos últimos dez anos, um em cada três brasileiros pararam de fumar.