Em duas semanas de evento, o Rock in Rio, acolheu um número de pessoas maior do que a população de muitos municípios brasileiros. Consequentemente, os números gerados por uma produção como essa, muitas vezes é inimaginável!
É interessante fazer esta análise sobre o Rock in Rio
Podemos comparar com uma simples festa que fazemos em nossas casas e no dia seguinte não sabemos por onde começar a contabilizar as consequências!
Pois bem, em duas semanas de festival, a equipe do Rock in Rio trabalhou na produção para receber mais de 700 mil pessoas. E, após o fim do evento, a organização fez as contas e divulgou os números estratosféricos do resultado final.
Vamos a eles:
A cidade do Rio de Janeiro ocupou quase 100% de sua capacidade hoteleira recebendo mais de 400 mil turistas. Desses, 10 mil vieram de 31 países diferentes só para o evento. A grande maioria desses turistas ficou concentrada na Barra da Tijuca, bairro mais próximo do local do festival de rock.
O staff de produção contou com 28 mil pessoas para garantir o bem estar do público e o atendimento adequado para 1255 artistas das 300 apresentações. Utilizaram-se 150 quilômetros de cabo de som e 30 quilômetros de grades. Além disso, 300 carros foram usados para transportar a equipe e 500 voos trouxeram os artistas à cidade.
No entanto, para compensar tamanha produção e recepção, o público retribuiu gastando mais de 2 bilhões de reais entre transporte, alimentação e hospedagem.
Entretanto, o que mais chamou a atenção nessa contabilidade foram os números deixados pelo consumo dentro da cidade do rock. Consumiram-se um milhão de copos de cerveja, 60 mil copos de macarrão instantâneo, noventa mil pizzas, duzentos mil hambúrgueres e, consequentemente, 1200 rolos de papel higiênico.
Para completar a festa, uma marca montou uma capela dentro da cidade do rock e ali uma juíza de paz realizou de fato três casamentos.
Afinal, será que é possível imaginar a montanha de lixo depois de tanto consumo?