O intérprete de Jason Lee Scott, o Power Ranger Vermelho, nos filmes e séries originais da franquia “Power Rangers”, o ator Austin St. John (47), foi preso na última sexta-feira (20). A prisão ocorreu na casa onde ele morava, no Texas. O motivo da prisão foi de fato seu envolvimento em um caso de fraude. Austin, nome artístico de Jason Lawrence Geiger, aparece entre os 19 réus citados em uma acusação federal, segundo o FBI. Em suma, todos podem ser condenados a até 20 anos de cadeia.
Segundo o TMZ, Austin St.John teria adulterado dados para obter o auxílio emergencial contra a COVID-19. Ou seja, o ator provavelmente estaria implicado em um esquema para fraudar os fundos da lei CARES do governo dos Estados Unidos. Tais fundos foram instituídos pelo governo Joe Biden para manter a saúde financeira das pequenas empresas durante a pandemia.
De acordo com a investigação policial, Austin St.John teria roubado US$3,5 milhões (cerca de R$ 17 milhões) através de 16 empréstimos ilegais. Por este crime, o ator e todos os envolvidos podem ser condenados a até 20 anos de prisão. Entretanto, precisarão ser julgados e considerados culpados.
O Power Ranger vermelho tem culpa?
A saber, Austin St. John disse às autoridades que não tem culpa. Nas redes sociais, o ator publicou uma nota em que diz ter colocado “sua fé, reputação e finanças nas mãos de terceiros cujos objetivos eram egocêntricos e, em última análise, manipularam e traíram sua confiança“.
Nesse sentido, sua equipe o isenta de qualquer envolvimento com a fraude. “Austin St.John é pai, marido e amigo para muitos. A acusação detalhada hoje diz respeito a uma multidão de indivíduos – a maioria dos quais Austin não tem conhecimento e nunca conheceu ou interagiu. Esperamos que a equipe jurídica de Austin se defenda com sucesso dessas acusações e leve à sua exoneração final. Pedimos que respeitem a privacidade a família de Austin à luz dessa situação grave e agradecemos seu apoio”.
De acordo com o Departamento de Justiça, quem comandou o esquema de fraude era Michael Hill e Andrew Charles Moran.