Esta história começa em meados de 2021 quando a repórter Marina Alves foi diagnosticada com um linfoma, um tipo de câncer que afeta as células de defesa do corpo. Desde então Marina travou uma luta contra a doença e, apesar da angústia, da tristeza e do medo, nunca abandonou o sonho e a vontade primordial de ver-se curada, retomar sua vida com saúde ao lado de sua família e poder voltar a trabalhar como repórter, o que sempre lhe trouxe alegria e realizações.
O gesto que salva vidas
O tratamento da doença se dá em várias etapas enquanto não for encontrado um doador de medula óssea compatível com o paciente. No caso da jornalista, a única possibilidade de cura é o transplante. Assim Marina seguia, desde agosto de 2021, as várias fases necessárias para “driblar” a doença. Na pior fase, quando os ciclos de internações eram de 29 dias, em dezembro, precisou passar as festas de fim de ano no hospital para receber tratamentos de quimioterapia e transfusões de sangue. Marina sabia que a chance de encontrar um doador compatível é de 30% entre irmãos e infinitamente menor se não tiver nenhum grau de parentesco. Mesmo assim, confiante, continuou sua batalha esclarecendo as pessoas sobre a importância do cadastro, como doador, no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). Este gesto pode salvar uma vida!
“Presente de Deus”, diz Marina Alves
A jornalista sempre acreditou ser filha única e estar dentro do menor percentual para encontrar um doador compatível. Como nunca deixou de confiar e lutar, não só por ela, mas por todos que passam pelo problema, em meio à procura incessante descobriu que tem uma irmã, Lumara Souza, cujos testes demostraram ser compatível com ela. Detalhes sobre a história familiar não foram dados para não expor as pessoas envolvidas. Contudo, o que realmente importa é que a jornalista fará o transplante e com grandes chances de se curar. Definitivamente uma história de fé, solidariedade, amor e superação. Milagre?